Dia internacional da mulher – Respeito e igualdade de direitos é o que realmente queremos de presente.
Muitas pessoas consideram o dia 08 de março – Dia internacional da mulher como um dia de homenagem às mulheres. É nesse dia também que ganhamos flores, perfumes e elogios. Mas diferente das demais datas comemorativas, o dia internacional da mulher não criado pelo comércio. Ele foi oficializado pela ONU em 1975 para marcar e celebrar as conquistas políticas e sociais após anos de lutas e protestos por melhores condições de trabalho e pelo direito de voto por exemplo.
Ou seja, esse dia vai muito além de receber mimos e presentes, o que realmente as mulheres queriam na época e lutam até hoje é respeito e direitos iguais…
“Esse dia tem uma importância histórica porque levantou um problema que não foi resolvido até hoje. A desigualdade de gênero permanece até hoje. As condições de trabalho ainda são piores para as mulheres”, pontuou Eva Blay (Socióloga e professora universitária brasileira.).
“A seleta lista Forbes das 20 Mulheres Mais Poderosas do Brasil é uma mostra de que o rumo para a equidade de gênero no mercado de trabalho é um caminho sem volta. A diversidade nas empresas não é apenas uma questão de justiça social e igualdade de oportunidades. As companhias que aplicam de fato as políticas de incentivo, com atração e retenção voltadas para mulheres, têm mais “eficácia inovadora” – conclusão agora comprovada cientificamente. “Diversidade não é mais uma opção para as empresas”, diz Cristina Kerr, CEO da CKZ Consultoria em Diversidade. “É fator determinante para qualquer modelo de negócio. As políticas de diversidade são, portanto, uma tendência mundial.” Um estudo global realizado pelo Instituto Peterson de Economia Internacional com 21.980 empresas de 91 países identificou que as companhias com até 30% de liderança feminina tiveram um aumento de 15% em sua rentabilidade.”
“No Brasil – país em que 195 empresas são signatárias dos WEPs –, a situação ainda está bem aquém da encontrada em nações desenvolvidas. “De acordo com o Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa o 95º lugar entre os 144 países com maior equidade de gênero”, diz Cristina. “Os maiores impactos para as mulheres brasileiras são a falta de representatividade na esfera política e a diferença salarial e de renda média, que corresponde a 58% da renda dos homens.” A Islândia ocupa o topo da lista na igualdade entre homens e mulheres, seguida por Noruega, Suécia, Finlândia e Nicarágua.”
Confira lista completa no link abaixo
Fontes: Revista Forbes Online
BBC News Brasil
